quarta-feira, 17 de junho de 2009

Pulmão Maculado

Absorto da paciência ele estava. Gritar bater xingar? não sabia se poderia dizer. O sanduíche de patê na mão o cigarro na mão da outra os fluídos trocados, eram iguais! Cigarro e sanduíche? Não! não não. Lágrimas e dor. Para quê sanduíche, então? Cigarro, até entenderia, gentileza de um amigo, não sabia o que fazer só prestar gentilezas. E... o sanduíche mesmo? Ah! à fome mesmo, talvez o buraco estava aberto o poço mais fundo o sanduíche à boca meio insosso, mas, um sanduíche preparado para o buraco. As lágrimas não trabalhadas para a terra ainda caiam jorradas para a pele. A outra ainda amiga sentia desejo de fumar mais... o pulmão?... maculado. O rapaz esvaziado.

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